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Que atire a primeira pedra quem nunca levou a mão à boca ao imaginar que o hálito não estava tão fresco quanto um comercial de pasta de dente. Muito embora Halitose não seja uma doença, ela costuma provocar mudanças no comportamento das pessoas, o que acaba por afetar suas relações interpessoais, sua segurança, espontaneidade e autoestima, comprometendo a sua saúde emocional. Essas situações foram comprovadas através de estudo, em âmbito nacional, realizado pela Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca (ABPO), que associou a HALITOSE à QUALIDADE DE VIDA.
Segundo a periodontista do Instituto Renaissance habilitada em tratamento de Halitose, Viviane Rabelo, outro fator importante que a pesquisa revelou é que a população deve, sim, falar abertamente sobre este assunto e avisar, sem receios, a pessoa que possui o hálito alterado. Os benefícios deste ato serão bem maiores que quaisquer constrangimentos que possa haver, pois, de acordo com a ABPO, após sentirem um eventual constrangimento, 93% dos portadores de mau hálito desenvolveram um sentimento de gratidão e admiração com relação à pessoa que lhes avisou, por terem sido comunicadas de seu problema e permitir-lhes assim, procurar ajuda.
A especialista ressalta que o tratamento não se resume às causas clínicas da patologia. "Muitas vezes precisamos tratar o lado psicológico do paciente que não acredita estar curado da halitose, mesmo que não haja mais mau hálito".
De acordo com Viviane Rabelo, o olfato das pessoas que sofrem de halitose é acostumado ao odor, de forma que elas não identificam o mau cheiro, ou a falta dele quando o tratamento é concluído. É nesse momento que aparelhos como o OralChroma auxiliam no processo de cura, tendo em vista que ele identifica as causas e a intensidade da halitose. "Coletamos uma amostra de ar da boca do paciente que é injetada dentro do aparelho. O resultado sai em tempo real, terminando o exame em 8 minutos", comemora a periodontista.
Viviane Rabelo conta que a halitose é uma patologia que, até há pouco tempo atrás, era responsável pela frustração de pacientes e profissionais de saúde devido, sobretudo, à escassez de recursos tecnológicos especializados em diagnóstico e tratamento. "O melhor de tudo é que, com este novo aparelho, o paciente acompanha a sua evolução no tratamento através dos números apresentados a cada medição de amostra. Dessa forma não precisamos mais convencê-lo que a melhora é real. O paciente mesmo vê", conclui.