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Manifestantes fecharam, neste momento, a entrada da cidade de Candeias, na região metropolitana. O ato reúne centenas de servidores municipais, entre eles professores, vigilantes, garis, além de estudantes universitários e do ensino médio. Depois de um protesto no centro de Candeias, eles seguiram para o trevo da BA 522, fechando a rodovia, o que já causa um engarrafamento de mais de 10 quilômetros. Os manifestantes exigem uma audiência com a prefeita Maria Maia (PMDB) para deixar o local.
Os servidores terceirizados, como os vigilantes, os professores da rede municipal, garis e trabalhadores de cargos comissionados estão há três meses sem receber salários, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Candeias, Jucelino Santos. A situação ainda é pior para os profissionais de segurança, que também estão sem receber o vale alimentação, o que agrava a situação das famílias.
Já os universitários do município, que estudam em Salvador, estão sem transporte, já que as empresas que prestam o serviço estão há quatro meses sem pagamento. O mesmo ocorre com os alunos do ensino médio que moram nos distritos e precisam se deslocar para a sede. "A situação em Candeias é grave. A prefeitura não paga sequer 1/3 das férias desde 2008", afirmou Jucelino Santos. Eles continuam negociando. "Enquanto a prefeita não nos receber, vamos parar Candeias todos os dias", afirmou.