Com mais de 30% da cidade já percorrida após os primeiros 15 dias de pesquisa, os 126 recenseadores do XII Censo Demográfico em Alagoinhas continuam percorrendo o município coletando dados sobre a população e suas características socioeconômicas. Através do Censo haverá um maior conhecimento sobre a cidade, possibilitando um melhor planejamento posterior das políticas públicas e privadas que a norteará nos próximos 10 anos.

        
Tiago Pimentel, coordenador de subárea do Censo, explica que o equipamento de coleta não permite que se obtenha um número parcial das casas já recenseadas, pois os dados coletados são depositados duas vezes semanalmente no posto central e enviados ao Rio de Janeiro para compilação. "A gente não tem acesso a esse quantitativo. Como o município é dividido em setores, podemos afirmar que dos 150 setores urbanos de Alagoinhas, 120 já estão sendo trabalhados. Temos em treinamento agora mais 10 recenseadores que vão já trabalhar nos setores que estão descobertos", explica.

        
Os novos agentes do Censo estão sendo treinados para ir à campo, no prédio da Secretaria de Cultura - SECEL, espaço cedido pela Prefeitura. Também com o apoio da Prefeitura, os recenseadores conseguiram um novo posto de coleta, que deverá ser ocupado até o final desta semana. Eles estavam alocados anteriormente no Centro Comunitário do Jardim Petrolar, um local distante e complicado para o trabalho dos recenseadores. Agora, após liberação do prefeito Paulo Cezar, eles estão de mudança para o Centro, onde ficarão no prédio ao lado do Banco do Brasil.

          DADOS

         Segundo os recenseadores, a população de Alagoinhas tem sido bastante solícita no atendimento à equipe, em suas residências, disponibilizando os dados e até mesmo procurando os agentes quando estes encontram fechadas as portas das casas. "A população está nos atendendo muito bem e nós agradecemos esse apoio, que facilita muito nosso trabalho. Isso é bom não só para o desenvolvimento do Censo, mas para a cidade também, para a população. O IBGE tem um aparato técnico operacional capaz de atender todos os domicílios, em tese. E para que essa tese se torne realidade a gente precisa trabalhar em conjunto pra alcançar a totalidade dos habitantes", afirma Tiago Pimentel.

         O recenseador é facilmente identificado, pois trabalha com o colete do IBGE, boné e um crachá. Não existe mais o questionário em papel, portanto todos estarão sempre portando um computador de mão. Alagoinhas está dividida em 151 setores urbanos e 22 rurais e cada recenseador cobre uma média de 15 residências por dia. Cada setor tem uma média de 300 domicílios e a previsão é de que cada setor seja coberto em menos de trinta dias. A previsão nacional é de que até o final de outubro os trabalhos já estejam concluídos e que em novembro sejam divulgados os primeiros resultados.

         O coordenador de subárea deixa um recado para a população: "O morador que perceber que o recenseador esteve em sua rua e não passou em sua casa, entre em contato com a gente. O telefone é (75) 3423 - 3812. O setor não fecha se a casa estiver vazia, a menos que a casa esteja vaga Precisamos do apoio da população para que a gente possa alcançar a totalidade do município, que é grande e tem suas peculiaridades", conclui.