O presidente da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi), Antônio Costa, anunciou que a Corregedoria Municipal está investigando possíveis irregularidades no reajuste dos contratos do Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães. Quatro servidores foram afastados e seus nomes são mantidos em sigilo até o final da auditoria realizada por técnicos da Prefeitura.

Ele explica que o Hospital de Base tem uma comissão de licitação estruturada, que desenvolve pregões de maneira normal, "mas no mês passado, após uma licitação, um fornecedor me informou que houve um ajuste de R$ 17 mil no preço de um contrato de R$ 54 mil, que não havia autorizado", complementou.

Antônio Costa disse ainda, que depois de apurar a informação, constatou que realmente houve uma alteração nos preços originais da licitação: "Como primeira providência, suspendi todo o processo de pagamento, levantei informações de todos os fornecedores e depois encaminhei oficio ao prefeito Azevedo, que determinou a abertura de uma sindicância através da corregedoria".

O dirigente da Fasi explica que não houve prejuízo para o patrimônio público, até porque o pagamento foi sustado e os fornecedores só receberiam os recursos após 30 dias da entrega de mercadoria. Os auditores estão concluindo o levantamento dos pagamentos a outras empresas para saber se existem irregularidades ou pendências.

Até agora a comissão de sindicância ouviu quatro funcionários e sugeriu, para garantir a isenção no processo de apuração, que todos envolvidos com o processo se afastassem do trabalho.  

Estão confirmados dois casos de omissão, no caso do pregoeiro e do fiscal de contrato, que é quem deveria está acompanhando o processo: "Mas, o importante é que não houve qualquer prejuízo para o hospital porque as providências foram tomadas, imediatamente", finalizou Antônio Costa