Acontece nesta quinta-feira, 12, a partir das 14h30min, a abertura do projeto Aluno Dez, Dengue Zero, que vai percorrer 24 escolas do município de Alagoinhas, levando para mais de 4.800 alunos mensagens de conscientização sobre o combate à doença que é atualmente, um dos principais problemas de saúde pública em todo mundo. O projeto, promovido pela Prefeitura, será executado em parceria entre as Secretarias Municipais de Saúde - SESAU e de Educação - SEDUC.
O objetivo é promover entre as crianças e jovens, excelentes agentes multiplicadores, ações educativas e preventivas de combate à proliferação de focos do mosquito Aedes Aegypti. As crianças e os adolescentes serão capacitados para levar para casa, os cuidados necessários para combater o mosquito transmissor da doença, através de orientações sobre as ações preventivas para acabar com os focos de larvas no município. As 24 escolas foram escolhidas seguindo critérios como a localização em bairros de maior incidência de focos e daqueles com casos confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde.
Durante a visita às escolas, agentes de saúde vão interagir com os estudantes através de dinâmicas com jogos educativos, distribuição de folhetos informativos, dicas de como evitar a doença e os cuidados necessários para a não proliferação. Evitar a dengue é a melhor forma de preveni-la e o combate aos focos é uma luta de toda a população e não só do poder público. Dados do Ministério da Saúde apontam como 80% dos casos confirmados relacionados ao acúmulo de água em residências, realidade que se repete em todo o país.
Em Alagoinhas os bairros periféricos e mais populosos como o Barreiro e Santa Terezinha são aqueles em que o número de casos é também maior. Agentes da SESAU trabalham constantemente na luta contra a dengue no município, tendo sido criado, inclusive, um comitê de combate à doença, que se reúne mensalmente para definir ações e prioridades na luta contra o mosquito transmissor. Latas, copos plásticos, garrafas, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, caixas d'água, sacos plásticos e lixeiras são os locais preferidos das fêmeas reprodutoras. Com a ajuda dos jovens, espera-se que toda a população fique mais atenta, evitando a transmissão e até possíveis mortes decorrentes da doença