"Os agentes de endemias fazem o trabalho de campo e aplicam o larvicida que impede a reprodução do mosquito nos locais onde existem focos. Porém se os cidadãos colaborarem um pouco mais e não deixarem recipientes que acumulem a água da chuva os resultados serão bem melhores", destaca o secretário de Saúde, Rafael Pinto Cordeiro.
Colocar o lixo em sacos bem fechados e tampar as caixas d'água também são atitudes preventivas que a população pode tomar em suas residências. O trabalho de prevenção deve ser realizado por todos, pois se um cidadão toma os cuidados e o seu vizinho mantém locais favoráveis à reprodução do aedes aegypti, o risco de todos contraírem a doença continua. O mosquito pode voar de uma residência para a outra e infectar as pessoas.
Mesmo com a redução do número de notificações da doença no Município (no primeiro semestre de 2010 foram 1.861 contra 5.439 registrados no mesmo período de 2009) o Índice de Infestação Predial (IIP) tem crescido a cada ciclo.
No primeiro ciclo deste ano, iniciado em 3 de janeiro e finalizado em 20 de março, a Secretaria de Saúde, através Divisão de Vigilância Epidemiológica (Viep), registrou IIP de 0,49. De 21 de março até 12 de junho, período do segundo ciclo, o órgão registrou índice de 0,88. O terceiro ciclo foi iniciado em 13 de junho e ainda está em andamento. O número considerado admissível pelo Ministério da Saúde é de 1%.