É caótica a situação da entrada do Parque São Jorge e de suas vias internas, que, apesar de constantemente denunciada, ainda não mereceu a atenção devida das autoridades de Camaçari.

Há mais de três meses a água de um lençol freático emergiu e, através de pequenas crateras abertas no asfalto, após Busca-Vida, no KM-10 da Estrada do Coco, jorra e desce abundante através de valas abertas pelos moradores em direção ao Riacho Amarelo (Rio Sucupió), um dos braços do Rio Joanes que corta a área, sujando-o com barro grosso, contaminando-o com o lixo carregado por entre estas valas, misturada à água das chuvas.
O rio já está transbordando e pode isolar moradias ou dificultar o acesso à pista. A Embasa diz que questões do subsolo não são com ela e ninguém aparece para resolver o desperdício do nosso líquido sagrado que gera sofrimento no ir e vir dos cidadãos que pagam impostos. 

O lixo fétido acumulado no dia-a-dia é resultado da falta de coleta nas vias do Parque São Jorge, hoje uma área que abriga não só sítios, mas condomínios e obras de um Resort, pertencente a um grupo português com data prevista para entrega em 2012. 
Os garis reclamam que é díficil circular pelo parque e só recolhem o lixo na pista. A CLN faz vistas grossas ao problema, deixando o lixo e a água jorrando como prova também do seu desleixo. Os moradores pedem providências à prefeitura pois já ocorreram inclusive casos de dengue na área.
O Prefeito Luiz Caetano precisa cumprir com a palavra dada aos moradores há cerca de quatro anos atrás. Não custa muito pavimentar as principais ruas do parque e enquanto chove pelo menos que se jogue cascalho e resolva-se o problema da coleta de lixo com containers e coleta no Parque e que se acione a quem seja obrigação tapar as crateras nas pistas.