Em entrevista coletiva realizada hoje (05) à tarde no Palácio Thomé de
Souza, o prefeito João Henrique anunciou as novas medidas que serão tomadas
com relação às empresas que cortam o asfalto da cidade, deixando ruas e
calçadas esburacadas e destruídas.

Segundo ele, os principais causadores
deste transtorno são as empresas de telefonia (Oi, Claro, e GVT) e a Embasa.
"Estas empresas cortam o asfalto e para disfarçar fazem remendos precários e
de péssima qualidade, destruindo banhos de asfalto realizados por toda a
cidade", afirmou o prefeito.

A partir de hoje, a SUCOM está suspendendo o alvará de 27 obras da GVT e 10
obras da Claro, que somente poderão voltar a funcionar após a regularização
junto ao órgão, ajustando-se aos códigos de Obras do Município (Lei 3909/88)
e de Polícia Administrativa (Lei 5503/99).
 
"Os enormes buracos deixados por
estas empresas causam muitos acidentes e engarrafamentos, e as fortes chuvas
dos últimos dias agravaram o problema. Salvador é o terceiro maior destino
turístico do Brasil, e não podemos deixar que continuem destruindo a cidade
desta forma", disse.

De acordo com o prefeito, ruas que passaram há pouco por banho de asfalto já
estão totalmente destruídas devido à ação destas empresas. "Um ano após o
banho de asfalto na Av. Silveira Martins, a mesma é campeã de reclamações de
buracos na pista. Já na Praça Castro Alves, foram gastos R$28 mil para
recuperação das pedras portuguesas, que ficaram destruídas depois do São
João. Este descaso com a cidade não pode continuar", frisou o prefeito.

JH aproveitou a oportunidade para pedir que a população denuncie ligando
para o 118, número da Transalvador, ou 156, da Ouvidoria Municipal.