O sofrrimento dos amigos e parentes era visivel, mas o momento de grande comoção e que provocou tristeza nos presentes foi o momento que o caixão já havia descido a sepultura e surgiu o seu único filho de oito anos, com um ramalhete de flores para se despedir, o garotinho olhou aquela cena que marcará para sempre sua vida de forma concentrada, mas ao seu redor as pessoas choravam bastante o que o fez cair aos prantos, sendo carregado no colo e retirado do local.
Morte da professora
A educadora morreu de choque séptico após passar mal na sexta-feira (11) e ser encaminhada para a emergência do Hospital Couto Maia, em Salvador, onde permaneceu por oito dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), vindo a falecer ás 16h de sábado (19).
Segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), o choque séptico é um estágio avançado de inflamação generalizada que se dá como resposta a uma infecção no organismo. No caso da professora, de acordo com familiares, ela sentia fortes dores abdominais, náuseas, vômitos e febre, que a fez ficar internada por quinze dias (alternados) no Hospital Regional de Conceição do Coité, submetida a exames em laboratórios na cidade de Feira de Santana e, por último, internada no Hospital Couto Maia, no Bairro do Bonfim, em Salvador.
De acordo com a tia da vitima, Cecília Ferreira, Dione Silva não tinha história de cirrose hepática (hepatite) e começou a queixar ao acordar na manhã do sábado de Aleluia (03 de abril), dizendo que tinha sido picada por um inseto durante a noite e coçava bastante o local da possível picada.
"Essa queixa permaneceu por mais de vintes dias, até que a situação foi se agravando e foram feitos muitos exames. Ao longo do tempo ela foi ficando debilitada, inchando bastante e por último, o médico conhecido por Dr. Matias recomendou, depois de vê os últimos exames, que fosse levada as presas para o Hospital Couto", contou Cecília a equipe do CN.
Ela chegou ao hospital já em estado de choque séptico, com insuficiência respiratória e disfunção circulatória e passou a respirar por aparelhos.
Bem relacionada - A professora Dione Silva era bem relacionada na comunidade. Filha do líder comunitário e agricultor familiar, José da Silva Ferreira, conhecido por Dequinha, que faleceu há dois anos, ela lecionava na Escola Municipal João Paulo Fragoso e trabalhava como coordenadora pedagógica na Escola particular, Divino Mestre. Também fazia parte do movimento Concílio de Cristandade, movimento da Igreja Católica.
O corpo foi velado no auditório da Escola Divino Mestre.
Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas