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Manifestantes pedem um mundo melhor, pois, quem desmata, mata
Foto: BJÁ
O Germen organizou um protesto neste sábado, em caminhada de seus representantes na Avenida Luiz Viana (Paralela), em Salvador, em protesto contra a vinda de Usina Nuclear na Bahia e contra o desmatamento do entorno da da Avenida Paralela marcando o Dia do Meio ambiente. Pouco mais de 100 pessoas participaram do movimento que provocou um pequeno engarrafamento na área e chamava a atenção de quem se dirigia ao Litoral Norte.
O grupo Germen, que é ‘ong' ambientalista mais antiga da Bahia, organizou o movimento para conscientizar a população para a luta contra a instalação de usina nuclear na Bahia e contra a degradação ambiental que vem acontecendo em Salvador, especialmente na Av. Paralela, tomada por uma selva de pedras sem o menor palenajamento.
"É preciso contar com ajuda da população para combater os governantes que acabam licenciando os empreendimentos na cidade sem um estudo de impacto ambiental convincente. Antes de instalação de qualquer usina nuclear, é necessário que se avalie bem o impacto ambiental e o que será feito com os resíduos nucleares. É nossa obrigação tentar salvar o que resta da Paralela e lutar para que se restabeleça integralmente o que já foi desmatado da área de proteção ambiental. E exigir a punição de governantes predadores", desabafa Marcell Moraes, presidente do GERMEN.
A caminhada vai contou com faixas e camisas de protesto com o tema "Quem desmata, mata". A concentração aconteceu no Posto da Petrobras, junto ao Shopping Paralela, às 9h, quando os ambientalistas caminharam até uma lagoa próxima.
Segundo Marcell Moraes, a Mata Atlântica existente na Paralela está perdendo lugar para o concreto numa expansão do mercado imobiliário sem a menor preocupação com o meio ambiente. Muitas faixas de protesto a atitude do governador Wagner em aceitar uma usina nuclear na Bahia.