Com base nas estatísticas, que apontam a "saidinha bancária" como uma modalidade de assalto cada vez mais presente em Salvador - o número de casos em 2009 catalogados somente pela Delegacia da Pituba, dos meses de maio a outubro, já somam 108 -, a Prefeitura, através da Secretaria de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp) dá início a ações, no sentido de fazer valer a Lei 7.850/2010, que dispõe sobre proibição do uso de celular, rádio amador e congêneres, no interior das agências bancárias.
De acordo com o prefeito João Henrique, embora o prazo de regulamentação seja de 90 dias, o executivo municipal já trabalha em prol de estratégias eficientes, com intuito de que a legislação não seja burlada. "Somente este ano, duas mortes ocorreram decorrentes das saidinhas bancárias e apesar de termos consciência de que a Segurança Pública é de responsabilidade do governo estadual, não podemos fechar os olhos para o problema. Temos que fazer nossa parte", destacou, assegurando que a fiscalização será incisiva. Ele complementou ainda que as agências terão prazo de 20 dias para implementar um dispositivo que interrompa a utilização do sistema telefônico móvel. 
De acordo com o secretário de Serviços Públicos, Fábio Mota, a idéia é fazer da população a maior parceira da prefeitura neste novo desafio. "Nos próximos dias daremos início a uma ampla campanha de publicidade para deixar clara a importância da ação". O não cumprimento da lei sujeitará as agências a multa de cem salários mínimos - cerca de R$ 51 mil, em valores atuais. Em caso de reincidência, a multa será dobrada e uma terceira infração implicará na perda do alvará de funcionamento