Salvador

VOO DIRETO DEIXA ARGENTINOS A QUATRO HORAS DA BAHIA

Vide
| 12/05/2010 às 15:28

O caminho entre a Bahia e a Argentina está agora mais curto com a retomada de um voo direto entre Salvador e Buenos Aires. Com duas frequências semanais, operadas pela Aerolineas Argentinas, às quintas-feiras e aos domingos, o trajeto entre as capitais passa a ter uma duração de quatro horas, o que representa mais rapidez e conforto durante a viagem.

Em menos de seis meses de operação, o voo já transportou três mil pessoas. Implantado com apenas uma frequência no início deste ano, a linha registrou uma ocupação de 90% na alta estação e agora conta com taxas próximas a 75%, o que, segundo o diretor internacional da companhia, Fabián Lombardo, é um número bastante representativo.

O executivo destacou o grande fluxo de argentinos que vêm à Bahia e disse ainda que a intenção da empresa é a de ampliar o número de viagens dos baianos para o país portenho. "Hoje a cada dez bilhetes vendidos, sete são para argentinos que viajam para a Bahia, por isso iniciamos algumas parcerias com operadores para fazer com que essa proporção seja mais equilibrada", explica.

Um dos parceiros da companhia é a CVC, responsável pelo bloqueio de 50 lugares no voo Salvador-Buenos Aires.

De acordo com números da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os argentinos representam 8% dos 514 mil estrangeiros que vêm à Bahia durante todo o ano. De olho nesse mercado, a Secretaria de Turismo do Estado e a Bahiatursa têm intensificado as ações promocionais na Argentina. "Hoje todas as pesquisas da Organização Mundial do Turismo (OMT) apontam que os turistas preferem viajar trajetos mais curtos, e esse voo vai ao encontro das nossas estratégias", explica o secretário Antonio Carlos Tramm.

Sobre o voo - Nas rotas Salvador-Buenos Aires e Buenos Aires-Salvador, a Aerolineas Argentinas opera com uma aeronave 737-700, com capacidade para 128 passageiros. O desembarque em Buenos Aires é feito no Aeroparque, o que possibilita um melhor acesso aos equipamentos hoteleiros e também aos bairros do centro da capital argentina.