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A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA) informa que os trabalhadores do Grupo Cetro Locação de Mão de Obra em Geral que prestam serviços para a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) farão uma manifestação no Centro Administrativo da Bahia (CAB) nesta quarta-feira, dia 12, para exigir do governo estadual uma posição definitiva em relação à empresa que segundo o coordenador do Departamento Jurídico da entidade sindical, Luiz Carlos Suíca, "tem o hábito de dar calote nos trabalhadores. Não pagam salários em dia, tíquete refeição e vales transportes.
Os trabalhadores já tomaram a decisão de só sair da frente da Sesab quando houver a confirmação da rescisão do contrato da Cetro com o governo da Bahia. Chegamos a uma situação insustentável e a omissão governamental não pode continuar", disse o sindicalista. A direção do Sindilimp-BA destaca que a direção do Grupo Cetro, composta em especial pelos empresários Ciro Luquini e Júnior Barros, não tem demonstrado a menor preocupação em buscar uma solução negociada. "Fizemos todas as gestões para que os direitos dos trabalhadores fossem respeitados, porém, até o momento, o não pagamento dos salários e demais direitos trabalhistas continuam.Com nossa manifestação esperamos que uma medida definitiva seja tomada. O Sindilimp-BA, mais uma vez, deu entrada em uma nova ação judicial contra a empresa e o governo", argumentou Luiz Carlos Suíca.
O sindicalista finaliza afirmando que os trabalhadores farão uma concentração dia 12, quarta-feira, às 7h30min na sede do Sindilimp-BA, Rua Cônego Pereira, 51, Sete Portas e depois, de forma organizada, se deslocarão para o CAB. "A empresa Cetro precisa ser fiscalizada e advertida por quem a contrata, no caso o Governo do Estado da Bahia. Quem não pode arcar com o prejuízo e constantemente receber calote são os trabalhadores que enfrentam toda sorte de dificuldades em razão da irresponsabilidade das empresas e da omissão do governo", afirmou Suíca.