Salvador

ESCOLAS REDE MUNICIPAL DE FEIRA FICARAM ABERTAS E GREVE IMPEDE AULAS

vida
| 10/05/2010 às 19:02
Algumas escolas de Feira abriram as portas mas faltaram professores
Foto: Jorge Magalhães
As escolas da rede municipal de ensino permanecem abertas nesta segunda-feira (10), independente da greve promovida pela APLB/Sindicato. Como os estagiários e docentes em estado probatório não podem deixar de prestar o serviço para aderir ao movimento, eles foram às escolas, mas os estudantes estão sem aula.


Só no Centro Integrado de Educação Professor Joselito Falcão de Amorim, em torno de 1.400 alunos não terão aulas durante a greve, sendo 400 no turno matutino.


De acordo com a diretora da unidade, Marta das Graças Lima, alguns estudantes ainda foram à escola, mas voltaram para casa. "Estamos trabalhando normalmente, mesmo com a greve. A direção, coordenadores, estagiários e funcionários vieram para a escola", afirma.


A Escola Monteiro Lobato, nos Capuchinhos, também mantém o expediente desde as 7h50. Segundo a vice-diretora da unidade, Débora Lima, a secretaria está funcionando normalmente e, tanto estagiários quanto professores em estado probatório, mantiveram suas atividades para cumprir a carga horária exigida.


"Ainda apareceram três alunos, mas tiveram que voltar. Pela manhã são 400 estudantes sem aula, e nos três turnos cerca de 1.000 alunos", disse a vice-diretora.

O servidor público que faltar ao trabalho alegando greve da categoria a qual pertence terá seu ponto cortado, visto que o Governo Municipal tem amparo legal. Além disso, a falta tem repercussão na concessão de alguns benefícios funcionais, a exemplo da licença prêmio e das férias, e até mesmo demissão. 


Neste segunda-feira (10), professores que não estão em sala de aula realizam movimento em frente ao Paço Municipal Maria Quitéria, com apitaço. O chefe de Gabinete do Prefeito, Milton Brito, vai atender uma comissão de sindicalistas.


O prefeito Tarcízio Pimenta anunciou a decisão de corte do ponto dos professores porque a decisão da categoria atropelou a fase de diálogo, de entendimento, que está em prática pela Prefeitura e a Associação dos Professores Licenciados do Estado da Bahia (APLB).