Com informações do Subúrbio News
Informações e foto do Subúrbio News
Foto: SN
Quem chega ao imóvel onde era pra está funcionando a Cidade Mãe, no bairro de Alto de Coutos, fica assustado com o grande descaso por parte da Prefeitura Municipal de Salvador. É possível ver logo na entrada muito mato, lixos por todo lado, rachadura enormes em todo prédio (tanto pelo lado de dentro, como de fora), e salas interditadas com telhas cheias de buracos.
O imóvel tem capacidade de abrigar cerca de 1000 alunos distribuídos em diversos cursos como Artes Visuais, Horta e Jardinagem, Capoeira e Dança.
A instituição só atende a 180 alunos, e na semana passada um funcionário foi assaltado. Os funcionários além de terem de conviver com a insegurança que toma conta da unidade, enfrentam ainda, a falta de uniforme e merenda que muitas vezes é a única refeição das crianças carentes que a ainda freqüentam a Fundação Cidade Mãe.
Segundo o líder comunitário Arnaldo da Constituinte, a luta pela reforma da FCM já dura 6 anos e sempre foi tratado com descaso pelas autoridades municipais. " Da uma tristeza quando chego e vejo o estado que está a fundação que teve sua criação nos anos 90, virando modelo para a Bahia e o Brasil na educação e qualificação dos jovens carentes, com cursos de panificação, eletricidade que hoje não existe mais" desabafou o líder.
Para o líder comunitário Carlos Alberto a fundação foi interdita em 2008 pelos técnicos da prefeitura por apresentar rachaduras. Foi recém inaugurada pelo Prefeito e o atual Secretário da Secretaria Municipal dos Transportes Urbanos e Infra-estrutura - SETIN Euvaldo Jorge, que na época era Superintendente da Desal (Companhia de Desenvolvimento de Salvador).
Carlos chama atenção que até hoje (26), as mesmas rachaduras encontram-se em todo prédio trazendo medo às mães e funcionários. Mãe de ex-alunos da FCM, dona Maria desabafa dizendo que se for possível fará protesto na porta da prefeitura, e denunciará ao Ministério Publico, pois os filhos foram qualificados da FCM e hoje estão no mercado de trabalho para ela a unidade representa o que é, mas de positivo na comunidade e não pode ficar abandonada.
Maria Emilia, gerente de Relação Básica da FCM, informou que está prevista a reforma total da unidade, orçada em R$300 mil. Mas não existe uma previsão para execução, pois FCM, não tem verbas disponíveis dependendo assim de emendas ou projetos que possam captar recursos. Ate lá a unidade segui sem nenhuma condição, oferecendo risco aos funcionários e alunos, em total descaso da prefeitura, indaga Arnaldo Anselmo.