Ainda no decorrer da tarde desta sexta-feira, dia 16, os médicos emergencistas que trabalham nas equipes plantonistas do Samu de Ilhéus, irão encerrar o movimento paredista deflagrado há dois dias, voltando todos os serviços à normalidade. Desde que foi apresentada a pauta de reivindicação, o prefeito em exercício, Mário Alexandre e secretários e assessores municipais, participaram de três longas reuniões até que se chegasse a um denominador comum, o que ocorreu no final da manhã de hoje. O secretário de Saúde, Antônio Carlos Rabat, assim como os demais participantes do governo nas negociações, considerou justas as reivindicações dos médicos emergencistas, mas também relatou as dificuldades da área econômica em ampliar o acatamento das propostas trazidas, de forma imediata, pois, na Prefeitura existem outras categorias que passam pelos mesmos problemas de defasagem salarial. "Somente paulatinamente, com os pés no chão e sempre em conjunto com essas classes de trabalhadores, poderemos ao longo nos anos regularizar essa questão", afirmou o secretário de Governo, Alcides Kruschewsky. O prefeito em exercício garantiu aos representantes da categoria de que não haverá nenhuma demissão por conta da deflagração do movimento, uma preocupação dos médicos envolvidos com a paralisação. De acordo com Mário Alexandre, não só a Prefeitura como toda a comunidade reconhece a excelência dos serviços prestados pelo Samu, "e o que todos nós queremos é que a situação se normalize". No acordo firmado, a Prefeitura acatou os seguintes itens da pauta de reivindicação: pagamento de isonomia aos emergencistas; encaminhamento à Câmara de Vereadores, num prazo de sessenta dias, do Projeto de Lei instituindo uma gratificação para a categoria; regularização das férias e pagamento do 5° plantão, isso, obviamente, quando o mês for de cinco semanas.
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