Segundo os autores da ação, os animais utilizados durante a lavagem "padecem terrivelmente com as agressões que se lhes impõem o peso das pessoas pulando em cima das carroças, com os tombos, com a longa exposição ao sol e calor intenso e com a falta de água e alimento".
Além disso, destaca o promotor de Justiça Heron Santana Gordilho, os equinos ficam sujeitos à agressão física praticada por determinadas pessoas. Para o MP, OAB e associações , "a retirada dos equinos do evento não acarretará qualquer prejuízo para a festa".
Aliás, argumentam eles, "quando a Administração Municipal de Salvador proibiu a presença dos trios elétricos durante o percurso profano, sob o jargão ‘quem tem fé, vai a pé', deveria também ter proibido o uso de animais puxando as pesadas carroças".