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Numa paralisação considerada pela cúpula da SSP sem sentido, porque todas as reivindicações dos policiais já foram atendidas, representantes do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia, que fazem paralisação de 24 horas, nesta segunda-feira, 11, retiram a viatura com dois agentes da frente do prédio do advogado e coordenador do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador - Setps, Carlos Eduardo Villares Barral, que é acusado de pedofilia e que cumpre prisão domiciliar desde este domingo, 10. O veículo foi levado para a Piedade, onde a categoria está reunida desde às 8 horas desta manhã.
A categoria quer a contratação dos 830 agentes que fizeram o curso de capacitação em 2009 e concurso público para mais policiais. O secretário geral do sindicato da categoria, Bernardino Gayoso, diz que a polícia tem cerca de 2.600 investigadores, sendo que a Lei Orgânica da Polícia Civil prevê o mínimo de 6.440.
"Estamos trabalhando no limite, então vamos fazer uma manifestação na pior unidade e mostrar que está faltando policiais", diz o sindicalista, observando que a delegacia que será palco dos protestos ainda não foi escolhida.
Durante a paralisação, a categoria vai registrar apenas flagrantes, atender vítimas de estupro e remover corpos de vítimas de morte violenta. Mas o cidadão pode registrar furto de veículo, perda, extravio ou furto de documentos e objetos, desaparecimento ou encontro de pessoas na Delegacia Digital