Dando continuidade ao projeto em prol de uma orla Atlântica mais
organizada, a Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal
de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp), acertou a  demolição
das barracas de Amaralina.
 
  Serão derrubados mais seis equipamentos em péssimo estado de
conservação, o que resultará num total de 42 barracas, contando-se Jaguaribe
Pitã.

  A Pituba também já está nos planos. Após conversa entre os permissionários
da praia de Amaralina, o secretário municipal de Serviços Públicos, Fábio Mota ficou acertado que nesta terça-feira (25), um termo de intenção será assinado e já a
partir da próxima quinta-feira a operação de demolição será iniciada
pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo
(Sucom).

De acordo com o gestor, todos os esforços estão concentrados para que
a orla Atlântica da capital possa, enquanto o impasse judicial não for
solucionado, ganhar uma nova cara. "Mais agradável aos olhos dos que
aqui residem, assim como dos milhares de turistas que freqüentam a
cidade", destacou.

Para que ninguém saía prejudicado, segundo Mota, o acordo permanece
em torno da relocação dos barraqueiros para um espaço específico
(espécie de boxes) na Estação Transbordo do Iguatemi, onde
permanecerão de forma provisória durante a semana.

"Já nos finais de semanas os poderão colocar um toldo e 20 jogos de
mesas nas áreas onde ficavam seus equipamentos, para a venda de
bebidas", complementou. A venda de alimentos, conforme o gestor
explica, não será permitida por conta da falta de estrutura para
conservá-los.

"Afinal, o objetivo maior da prefeitura é proporcionar
uma orla mais agradável aos olhos de quem a freqüenta. No entanto, sem
prejudicar os barraqueiros", concluiu.