No depoimento, que foi acompanhado por dois defensores públicos, Gilvan teria apontado como motivação para o crime um impulso que não consegue controlar. Ainda de acordo com o delegado-geral, Gilvan viu a médica ajeitando a filha de 1 ano e oito meses no banco traseiro do carro e aguardou em pé o momento de agir, ao lado de uma pilastra.
A médica foi abordada no momento que saia para assumir a direção do veículo. "Ele disse que não deixou ela sair e fechou a porta", contou Joselito. Após assumir a direção, Gilvan passou pela Rodoviária e seguiu pela BR-324 até o local do crime.
Já na entrada da Fazenda Lagoa, município de Santo Amaro, a vítima tentou fugir. O fato teria causado revolta no sequestrador que teve a reação de atropelar a médica. O assassino negou que tenha havido tentativa de estupro e disse que durante o percurso não houve reação da pediatra.