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Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) divulgou nesta segunda-feira, 3, que apresentou à 2ª Vara da
Justiça Federal na última sexta, 31, denúncia contra 20 integrantes da organização Paratodos no estado.
De acordo com o MPF, o grupo explora o jogo do bicho e outros jogos de azar de forma ilegal. Os denunciados foram alvo, em agosto de 2007, de uma operação realizada pela Polícia Federal que fechou dezenas de casas de bingo na capital apreendeu de mais de mil caça-níqueis, vídeo-bingos e vídeo-pôquer, a "Operação Aposta".
Do núcleo da organização, foram denunciados o fundador e líder maior da Paratodos na Bahia, Adilson Santana Passos, seu filho e sucessor, Adilson Santana Passos Júnior, o
diretor de Apurações da Paratodos, José Geraldo Souza de Almeida, os
filhos dele, Leandro e Leonardo Reis Almeida, e o diretor Financeiro do grupo, Deusdete de Souza Araújo, o "Paulista", que já foi presidente do Partido Liberal e prefeito do município de Varzedo (a 200km de Salvador).
Além deles, foram denunciados também Raimundo de Freitas Medina, Valfrido Lopes Barreto, Landulfo Vital de Araújo, Lenilton Santana Araújo (filho de Landulfo), Balbino Barreto Santana, João Carlos Pinto, Arivaldo dos Santos Cirqueira, Joildo Nogueira Neri, Augusto César Requião da Silva, Luciana Requião da Silva (irmã de Augusto César), José Luís de Oliveira Simões, Valdemir Acácio Osório e Luiz Paulo Bacellar de Pinho. O MPF acusa ainda José Carlos de Jesus por porte ilegal de arma.
O MPF aponta que os denunciados deverão responder por crimes de contrabando, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, manutenção de depósitos não declarados no exterior, fraude, guarda de cédulas falsas e porte, detenção e fornecimento de arma de fogo sem autorização legal.