Salvador

PROJETO SALVAMAR MIRIM ATUA PARA CRIANÇAS CARENTES ATÉ 16 ANOS

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| 01/08/2009 às 09:27
Após um ano da construção de uma piscina semi-olímpica para aprimorar
os conhecimentos em salvamento aquático do Salvamar, a coordenação
ligada a Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à
Violência (Sesp) implanta agora o projeto Salvamar Mirim.

O projeto visa formar turmas de crianças carentes entre 10 e 16 anos, para aulas
de natação gratuita. Inicialmente essa parceria acontece somente entre
a Sesp e as escolas Municipais que ficam no entorno da sede do
Salvamar, em Patamares.

Esta primeira parte do projeto conta com duas turmas, que abrangem 60
crianças, mas o objetivo é aumentar o número de turmas para que mais
crianças possam ter o privilégio não somente de aprender a nadar, mas
também de praticar uma das atividades físicas mais completas.

De acordo com o coordenador do salvamar, João Luis Bastos, é muito
estimulante ver que com apenas um mês de aulas, crianças que não
conseguiam sequer fazer os movimentos mais simples para se manter
sobre a água, hoje já se desenvolvem em diversas modalidades da natação.
Segundo o secretário Fábio Mota, para dar continuidade ao projeto e
ser possível aumentar a quantidade de crianças incluídas no projeto,
é necessário que haja uma parceria entre a iniciativa privada, para
que o serviço que é feito hoje seja complementado.

"Atualmente as rianças que estudam pela manhã saem da escola e seguem
direto para a aula de natação, que acontece 13h, e as que estudam pela tarde
fazem a aula 11h, e seguem depois para a escola. Era preciso que pudéssemos
oferecer lanche e uniforme para essas crianças continuarem praticando
esse esporte" afirma.

Durante o ano de 2008, o Salvamar prestou socorro a 1.160 banhistas e
contabilizou oito óbitos, destacando um percentual significativo para
jovens entre sete e 21 anos, que não sabiam nadar. "ão podemos
esquecer que parte dos afogamentos envolve jovens que se afastam da
beira-mar e não conseguem retornar. Identificamos 60% das ocorrências
em geral, de crianças e adolescentes" destacou Mota.