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A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA) informa que os funcionários das empresas Imperial, Medial, Delta e Cetro, dentre outras, prestadoras de serviços para o governo do Estado que não pagam salários, tíquetes refeição e vales transportes, caso não recebam nenhuma proposta concreta para quitação dos débitos trabalhistas farão um café da manhã na entrada do Palácio de Ondina nesta segunda-feira, dia 27, a partir das 7 horas.
Além dessa atividade, o Sindilimp-BA está distribuindo uma carta aberta à população, em especial a comunidade escolar, solicitando apoio aos trabalhadores terceirizados que estão com os salários atrasados, alguns com até seis meses sem receber salários. Luiz Carlos Suíca, coordenador do departamento Jurídico do sindicato, declarou que o movimento dos terceirizados é "a favor dos direitos dos trabalhadores e da comunidade escolar. Sem higiene, merenda e um ambiente escolar saudável não existe educação de qualidade. Isso se dá garantindo a harmonia no ambiente escolar onde todos sejam respeitados. Os trabalhadores estão sendo humilhados em seus locais de moradia. Já ganham baixos salários e sem receber em dia passam pela vergonha pelas dívidas que se acumulam".
O sindicalista informa que a carta aberta que está sendo distribuída solicita o apoio da população, alunos, funcionários e dirigentes escolares. As diretoras e diretores devem primar pela ação democrática e compreender a situação dos trabalhadores terceirizados.
Pressionar e impor que trabalhem é uma desumanidade que não cabe a quem lida com educação, disse. Suíca finaliza afirmando que "o café da manhã na entrada do Palácio de Ondina nesta segunda-feira, dia 27, a partir das 7 horas, é uma atitude de quem não pode mais esperar para receber salários vencidos. A resposta agora está nas mãos do governo do Estado que se tomar uma medida concreta estará cumprindo com sua obrigação. Vamos manter nosso movimento porque ele é justo e necessário. Quem trabalha merece respeito, salários em dia e melhores condições de vida e trabalho". Assessoria de Imprensa 24 de julho de 2009