Tomo emprestado de um amigo meu uma frase que considero lapidar : "Tenho mais medo do ridículo do que da morte".

Assim, faço o registro da absoluta falta de fundamento às insinuações que têm sido publicadas na imprensa de que sou "sócio" oculto da Maianga, ou seu consorciado na concorrência às contas do Governo do Estado. Como já afirmei mais de uma vez. Não participo nem participarei de nenhuma concorrência dessa gestão. É mais digno assim.

Por isso lhe afirmo, não sustentaria estar "escondidinho" em associações com quem quer que seja. Prezo minha altivez, tenho obrigação de proteger a imagem da nossa empresa, fundada há 43 anos.

Defendo que a relação agência/cliente tem que ser sustentada pela confiança, tal como um médico e seu paciente. Penso, mesmo que ganhasse uma concorrência na atual gestão, poderia prevalecer o desconforto de termos -- com muito orgulho-- servido à governos passados e isso poderia vir à prejudicar a eficiência no atendimento à conta.

Reafirmo, nada tenho a ver com a Maianga, a não ser o bom relacionamento com Sérgio Guerra, assim como tenho com tantos outros colegas sócios de agências baianas.

Entendo que o cliente tem o direito e a liberdade de escolher seus fornecedores de comunicação. Acho legitimas todas as escolhas que o Governo fez e fará, e de nossa parte nenhuma reclamação cabe, pois não participamos dos certames.

Por isso, acho descabido que adversários da Maianga a "acusem" de ser nossa consorciada. Se fossemos , seria explicito, legitimo e legal. Mas não somos, nem seremos , podem ficar descansados os concorrentes mais afoitos e famélicos.

Continuo tendo pavor ao ridículo. Mais que a morte.

Fernando Barros
Presidente da Propeg