Além do prejuízo material, foram roubados também documentos e contratos de servidores municipais e prestadores de serviço. O presidente da Câmara, Alan Sanches (PMDB) acredita que o ato foi premeditado, mas preferiu não acreditar em envolvimento dos servidores da Casa Legislativa.
O roubo só foi percebido na manhã desta segunda-feira (6) quando os primeiros funcionários chegaram, já que não houve expediente no domingo. Uma queixa na 1ª Delegacia de Polícia , que fica nos Barris, foi prestada. (Marivaldo Filho, repórter)
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COM INFORMAÇÕES DA
ASSESSORIA DE IMPRENSA DA
CÂMARA DE VEREADORES
Duas unidades da Câmara Municipal de Salvador foram assaltadas neste final de semana. Houve arrombamento no anexo Laurentina Purgas, no 2º andar do Edifício Martins Catarino, onde funcionam os setores de Tecnologia da Informação e Legislativo da Casa. Apesar da existência de várias salas nesse anexo, os assaltantes invadiram apenas a sala de Informática, de onde levaram três monitores de LCD, uma CPU e material de escritório.
A segunda sala assaltada fica localizada no 7º andar do Edifício Sul América, onde funciona o Recursos Humanos. De lá foram levados dois monitores de LCD e uma CPU, que continham documentos oficiais sobre os servidores, prestadores de serviços e contratos da Câmara. Não havia sinais de arrombamento.
Para o presidente Alan Sanches (PMDB), a ação dos bandidos pode ter sido articulada por pessoas que conhecem a estrutura da Casa. "Só a polícia pode confirmar o que houve. Mesmo assim, acho muito estranho esse assalto, porque o material roubado não tem valor de mercado", afirmou.
Há três meses, Alan Sanches esteve na Governadoria para pedir ao coronel Expedito, chefe da Casa Militar do Governo do Estado, aumento do efetivo que serve à Câmara, hoje de 20 policiais. O número de PMs é considerado insuficiente para cuidar dos sete prédios que compõem a estrutura da Casa. Até o momento, não obteve resposta do Executivo estadual.
Em paralelo a essa solicitação, Alan já havia pedido à Assistência Militar da Casa uma avaliação sobre a segurança dessas unidades. Ele defende a ampliação do sistema de monitoramento eletrônico e do número de pessoal qualificado.