Salvador

APLB/SINDICATO MANTÉM GREVE PROFESSORES EM SALVADOR E ANO ESTÁ PERDIDO

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| 06/07/2009 às 12:32
Decisão de manter a continuidade da greve foi tomada em assembleia nesta segunda, 6
Foto: Juliana Geanbastiani
  Em assembleia realizada nesta segunda-feira, 6, os professores da Rede Municipal de Ensino decidiram manter a greve. O governo ofereceu reajuste salarial de 3% mais 2,5% de referência. A APLB-Sindicato não está satisfeita com a contraproposta da Prefeitura e continuará negociando com o Executivo municipal. A luta é pelos 9,01%.
 
  Haverá reunião de representantes de escola nesta terça-feira, 7, às 14 horas, na sede da APLB-Sindicato, Nazaré, e assembleia na quarta-feira, 8, às 9 horas, no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos.


  Além da proposta de reajuste salarial, a APLB-Sindicato reivindica o respeito à data-base, que é janeiro, bem como o estabelecimento dos percentuais interníveis neste período. Dos 34 itens da pauta de reivindicações da categoria, apenas o reajuste salarial ainda não foi resolvido. 

  De acordo com Marilene Betros, vice-coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), os docentes pretendem barganhar maior percentual até a próxima quarta-feira, quando voltam a se reunir no Ginásio de Esportes dos Bancários, nos Aflitos, para definir os rumos do movimento. Ela adianta que 3% ainda é considerado pouco.


  Uma reunião entre o comando de greve e a Smec será agendada antes da próxima assembleia. Os docentes deveriam ter retornado do recesso de meio de ano nesta segunda-feira, 6, mas, diante do impasse, fica mantido o prejuízo para cerca de 175 mil alunos sem aulas em 417 escolas. O número de professores de braços cruzados é calculado em sete mil.