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Wagner admite protestos mas quer também respeito ao direito dos outros
Foto: BJÁ
O governador Jaques Wagner disse nesta quinta-feira, que o 2 de Julho é a data maior da Bahia e de trabalhar para se construir um futuro melhor para o Brasil. Wagner considera as manifestações de protestos contra os políticos nessa data como naturais, admissíveis, embora, acentue que esse não é o momento de "baianos brigarem contra os baianos".
Para o governador é preciso fazer protestos mas também saber respeitar o direito dos outros. "Eu prefiro o silêncio como protesto e os aplausos como méritos. Mas, estou acostumado aos apupos e aos aplausos daí que não vou reclamar", disse o governador destacando que é preciso reverenciar o 2 de Julho observando os heróis da Independência.
Wagner situou, ainda, que este é o momento de acolher a gente que queira vir à política por ideais e projetos e não por conveniência. Por isso, repito: "Eu acho melhor aplaudir quem a gente gosta e silenciar com quem não gosta"
Sobre o caráter político da festa o governador pontuou que "todo ano é a mesma coisa. Isso começou em 1979. É a festa da cidadania poprque é a data maior da Bahia, a independência definitiva do Brasil. Os heróis da indelçendência entregaram a vida por uma causa. Cada vez mais a política no Brasil deve ser feita dessa maneira"
PERDAS
O governador ademite que o fato de o estado ter perdido R$500 milhões em arrecadação nos últimos meses dificultou a quitação de dívidas com fornecedores.
"É um momento de crise mundial, mas continuo dizendo que 2009 é o ano da gestão. Esta é a prioridade do meu governo. Certamente vamos honrar todos os nosso compromissos", observou. Wagner, no entanto, foi prudente ao ser confrontado com o caso Sarney e a posição do governo Federal. "Acho que o presidente Lula tem sido cauteloso em suas posições.
Não que ele defenda a corrupção, mas não se pode dar uma sentença capital logo no início das investigações", disse. Por fim, ele negou de forma categórica que a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, tenha seu apoio para a presidência regional do PT.
"Meu candidato é a unidade. Não acredito em dois projetos diferentes para o PT. Eu apoio o consenso e todos sabem disso."