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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde da Rede Privada do Estado da Bahia (SindiSaúde), Raimundo Teixeira, informou que a partir do dia 10 de julho a categoria fará diversas manifestações se os sindicatos patronais não apresentarem nenhuma resposta à pauta de reivindicações entregue em março.
"O SindiSaúde sempre teve uma postura responsável e séria para negociar com os sindicatos patronais. Nosso objetivo sempre foi o de encontrar uma solução negociada, porém, não recebemos nenhuma resposta concreta até o momento e isso é um absurdo. Como trabalhamos com Saúde e respeitamos os pacientes e seus familiares, evitamos realizar manifestações nas portas dos hospitais, porém, agora chega", disse.
Para o sindicalista a falta de avanço nas negociações leva a categoria a dar um ultimato ao patronato: se até o dia 10 de julho não fechar os acordos salariais e demais reivindicações apresentadas a decisão é de realizar atividades em cada local de trabalho.
"As propostas patronais chegam a ser humilhantes de tão irrisórias que são. A partir do dia 10 de julho cinco hospitais passarão por fortes manifestações durante três dias no período de 8h às 17 horas com carros de som, apitaço e outras ações sempre com um caixão de defunto nas proximidades do hospital. Nesta primeira manifestação estarão o Hospital Salvador, na Federação; a Cardio Pulmonar e Jorge Valente, na Avenida Garibaldi; o Hospital Português, na Barra Avenida e Hospital Santa Izabel, no Nazaré. Portanto, se até o dia 10 de julho não chegarmos a um denominador comum nos dias 15, 16 e 17 não levem pacientes para estas unidades", acrescentou Raimundo Teixeira.
MAIS PROTESTOS
O sindicalista informa também que caso os sindicatos patronais continuem sem apresentar uma proposta que possa ser aceita pela categoria, nos dias 20, 21 e 22 de julho as manifestações acontecerão no Hospital Aliança, na Chapada do Rio Vermelho; COT - Canela; Agenor Paiva, na Baixa do Bomfim; Hospital Sagrada Família, no Bomfim e Hospital Santo Amaro, na Federação.
"As manifestações visam preparar a categoria para uma greve geral no dia 28 de julho caso ela seja necessária. Quem trabalha com Saúde merece respeito e não a falta de uma resposta concreta dos patrões. Desde já nos desculpamos pelos possíveis transtornos aos pacientes, familiares e moradores dos bairros onde se encontram os hospitais, porém, não podemos abrir mão de lutar por nossos direitos. Todos ganham com trabalhadores recebendo salários dignos e sendo valorizados", finalizou Raimundo Teixeira.