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Foi reeleito para a presidência da CUT-Bahia o dirigente sindical Martiniano Costa, durante o 12° CECUT, Congresso Estadual José Olívio, em Salvador, no último domingo, 14 de junho. O Congresso reuniu aproximadamente 400 delegados, representantes de cerca de 7sete milhões de trabalhadores, do campo e da cidade, da base da Central no estado.
A votação por unanimidade é considerada histórica para a entidade. Pela primeira vez, membros de todas as forças políticas da Central compuseram uma chapa única no estado.
O Congresso aconteceu de 12 a 14 de junho e discutiu inúmeros temas de interesse da classe trabalhadora, entre os quais os desafios para vencer a crise econômica e financeira internacional e os rumos da luta para os próximos anos. Inúmeros políticos de partidos de esquerda e membros de outras centrais de trabalhadores deram contribuições para as discussões do 12° CECUT. Comunicação - Estratégia de Disputa de Hegemonia foi outro tema de discussão.
O Plano de Ação da CUT-Bahia foi discutido e aprovado. Grupos de Trabalhos (GTs) aconteceram com os seguintes temas: Agricultura Familiar, Reforma Agrária e Assalariados Rurais; Relações de Trabalho e Organização do Serviço Público; Saúde, Educação e Meio Ambiente; Promoção da Igualdade, com Oportunidade para Todos; Juventude e Políticas Públicas; Estratégias de Organização e Garantia dos Direitos dos Trabalhadores no Setor Privado, Terceirização e Prática Anti-sindical.
O presidente reeleito da entidade, em seu discurso de posse, reforçou que a CUT, nos últimos 25 anos, aprendeu a fazer greves, manifestações e a luta em defesa do trabalhador, o que continuará realizando. "Agora, vamos nos preparar também para os desafios de reduzir a jornada de trabalho sem reduzir os salários, uma nova política de desenvolvimento. Na Bahia existem ilhas nas quais não chegam água, energia elétrica, estradas, ou assistência médica", afirmou