No documento o deputado Leur Jr. enfatiza a história da festa em Jequié, com destaque para a paróquia e para o trabalho do padre Tom. "As expressões de fervor a Santo Antônio chegaram há muito em Jequié. Iniciado pelos portugueses, o catolicismo é fortalecido em Jequié com a presença dos italianos no final do século XIX. A preferência por Santo Antônio como padroeiro do município foi um consenso entre esses dois povos que marcaram a religião católica na cidade", diz.
A igreja matriz de Jequié sempre foi o centro das manifestações religiosas da cidade. Construída no final do século XIX, a igreja de Santo Antônio foi destruída após uma terrível enchente do rio de Contas em 1914. Mas um novo templo em estilo neogótico foi erguido no final da década de 1930, sendo considerado uma dos mais bonitos do interior baiano. O relógio que compôs a arquitetura veio da Itália e foi um presente do capitalista Vicente Grillo. A Diocese de Jequié é composta por quatro pastorais, que por sua vez é dividida em trinta paróquias.
PADRE TOM
"Figura marcante na disseminação da fé católica em Jequié, o padre Antônio Tourinho Neto, mais conhecido como padre Tom, é um exemplo de dedicação as celebrações de Santo Antônio. É ele quem conduz os trabalhos da Paróquia de Santo Antônio, da Catedral, do CEU e da Fazenda Esperança", ressalta o deputado Leur.
Na moção, o deputado apresenta a festa de Santo Antônio em Jequié, como uma das mais importantes da Bahia. "Os festejos organizados por uma comissão mantém viva a grande tradição. Jequié vive dias de fé com expressões que propiciam uma das maiores homenagens a Santo Antônio em toda a Bahia".
A história de Santo Antônio é bastante estudada pelos devotos do mártir e mostra o sacrifício de um homem jovem que viveu em nome da fé cristã. Conhecido tradicionalmente como o "Santo Casamenteiro", ele teve uma trajetória marcada pela determinação, em meio às barreiras que lhe impediam de realizar grandes feitos de evangelização