Já para o vereador Téo Senna (PTC), faltou sensibilidade para "um tal coordenadorzinho de meia tigela - se referindo ao coordenador da Defesa Civil Antônio Rodrigues - que, segundo ele, é o culpado por todos os estragos ocorridos na capital baiana".
Ainda na opinião de Senna, a briga entre o PT e o PMDB prejudica a cidade e é preciso repensar essas parcerias que só estão sendo maléficas para a cidade.
Outro que defendeu o decreto do prefeito foi o vereador Paulo Magalhães Júnior (DEM). O democrata ironizou a resistência do vereador Henrique Carballal (PT) em aceitar a medida de emergência. "O meu colega deve estar muito arrependido. Ele, que sempre foi professor, agora virou aluno que tem que aprender com essas mortes", cutucou.
SEM JUSTIFICATIVA
O petista voltou a afirmar que não havia nenhuma justificativa real e concreta que justificasse a necessidade da emergência e provocou o líder Sandoval Guimarães (PMDB). "Dançar em cima dos cadáveres é um ato nazista e hipócrita. O líder do governo estava nadando nas águas da enxurrada e por isso se afogou", afirmou.
Quando a líder da oposição, Aladilce Souza (PCdoB), foi falar, os governistas saíram do Plenário e derrubaram a sessão. Em entrevista ao Bahia Já, a comunista afirmou que o prefeito tinha a obrigação de preparar a cidade para as chuvas durante os oito meses de estiagem.
"O que o governo do Estado fez foi demonstrar cuidado com o dinheiro público ao invés de ficar esperando o ministro Geddel Vieira Lima para resolver os problemas causados pela chuva, como fez o prefeito", declarou Aladilce.(MF)