A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA) realiza nesta quinta-feira, dia 30, a partir das 6 horas, uma manifestação em frente ao Hospital de Custódia e Tratamento (HCT) que fica na Avenida Afrânio Peixoto, s/nº, Baixa do Fiscal, em Salvador.

   O motivo da manifestação é o não pagamento dos salários dos trabalhadores terceirizados pelo Grupo de Apoio ao Desenvolvimento dos Serviços Públicos (Gadesp), empresa contratada pela Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJCDH). 

  A SJCDH diz que tem como compromisso construir uma cultura de Direitos Humanos que assegure a dignidade de todos os cidadãos baianos e, especificamente, dos povos indígenas, dos idosos, das pessoas com deficiência, dos consumidores e da população carcerária. Ela diz também que quer uma gestão norteada pela ética, transparência, modernização e eficiência dos serviços e formação permanente dos servidores. Ora, uma coisa é o que se diz outra é a que se pratica.

  "Essa tal Gadesp, com sede em Jequié, é uma empresa que não fornece fardamento adequado, equipamentos de proteção individual, atrasa os salários e ameaça os trabalhadores de demissão caso alguém proteste", afirmou Ana Angélica Rabello, coordenadora geral do Sindilimp-BA. A sindicalista informa também que o adicional de insalubridade está sendo pago com o percentual de 20% quando a legislação assegura 40%. Não há exame demissional e nem mesmo as férias foram concedidas e devidamente pagas. 

  "Já acionamos o Ministério Público e a Justiça do Trabalho. É um absurdo algo dessa natureza acontecer com a conivência da SJCDH. Não restou ao Sindilimp-BA outro caminho que não o da mobilização para chamar a atenção da opinião pública e forçar o governo a agir com rigor contra uma empresa, se é que podemos chamá-la assim, que não cumpre com suas obrigações trabalhistas", finalizou Ana Angélica Rabello.