Segundo o coordenador de Combate à Dengue, Sandovaldo Carvalho Menezes, a estimativa é de que 10% dos 97 mil imóveis urbanos cadastrados, cerca de 10 mil imóveis - prédios, casas e terrenos baldios - estejam abandonados ou fechados. A meta nesta etapa da campanha de combate à dengue é visitar quatro mil unidades, com ênfase para aquelas onde haja acúmulo de água e possíveis focos do mosquito da dengue.
Ele informa que as denúncias podem ser encaminhadas através do telefone 36138508, no período da manhã e da tarde. "Os imóveis desocupados podem ser inspecionados em função de uma liminar judicial e o trabalho é acompanhado por um chaveiro, bem como testemunhas, além de técnicos da Coordenação de Combate à Dengue, que fazem a inspeção de depósitos de água, bem como do quintal e outras áreas, inclusive piscinas, onde é colocado inseticida."
FOCOS DA DOENÇA
Na Rui Barbosa vizinhos denunciaram também focos de dengue no imóvel 494 e em um terreno baldio em frente ao antigo Cine Plaza. Uma vizinha, Cristina Duarte, ao observar as ações da equipe de agentes de endemias, que atuam no combate à dengue elogiou o trabalho lembrando que o prédio 420 onde funcionou uma igreja e uma academia era um verdadeiro foco de dengue.
As equipes da Coordenação também visitaram recentemente seis imóveis com tanques descobertos na rua Raimundo Fonseca, bairro Fonseca, próximo à escadaria, onde foram encontradas larvas do mosquito. Para uma moradora da área "A questão da saúde não é problema apenas do governo federal, nem do estado ou do municípios, mas para a própria população que precisa se educar, ajudando a eliminar os focos da doença. Mas tem gente que joga até lixo nas vias públicas e por isso ás vezes nem tenho direito de andar no passeio da rua onde resido".