Salvador

VEREADOR COMEMORA POSTO DE SAÚDE PARA O ALTO DA TEREZINHA

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| 16/02/2009 às 07:02
Debaixo de um sol forte e com a presença maciça dos moradores do Alto da Terezinha, bairro localizado no subúrbio ferroviário, foi assinada no dia 10 a ordem de serviço que deu início às obras de construção do Posto Médico do Alto da Terezinha. "Uma luta que durou mais de 40 anos", resumiu o vereador Orlando Palhinha (PSB), representante da comunidade local na Câmara Municipal.

Esta conquista, segundo ele, traz mais segurança e conforto para milhares de habitantes do bairro. O evento contou com a presença de representantes do Grupo M. Dias Branco, parceiros no projeto através de uma PPP (Parceria Público Privada); do secretário municipal de Saúde, José Carlos Brito; e do vereador Palhinha.


Líder do subúrbio, Palhinho foi o articulador, junto ao prefeito João Henrique, no processo de sensibilização sobre a necessidade de atender à antiga reivindicação da comunidade do Alto da Terezinha.


"A construção desse posto de saúde é da mais alta importância para a população do bairro, que precisa de deslocar para outras regiões quando necessita atendimento médico", argumentou Palhinha. As obras foram iniciadas imediatamente e têm prazo de entrega de 90 dias.

POSTO NA PENÍNSULA


O vereador José Carlos Pitangueira, o Dr. Pitangueira (PRB) afirma que a população da Península do Itapagipe sofre com a deficiência do atendimento médico de urgência e emergência. Na tentativa de amenizar a situação o vereador fez a Indicação nº 13/09 ao prefeito de Salvador, para a implantação de uma unidade de urgência e emergência 24 horas no local.


Na indicação, Dr. Pitangueira informa que a "unidade não-hospitalar de atendimento às urgências e emergências, porte III, deve ter capacidade para 450 atendimentos médicos em 24 horas, e 18 leitos de observação". A equipe, ressalta Dr. Pitangueira, deverá ter três pediatras; três clínicos; um ortopedista e um odontólogo, por plantão.

Dr. Pitangueira frisa que "não obstante a implantação do Samu 192 ter representado um salto de qualidade na atenção às urgências do 7º Distrito Sanitário de Saúde, o atendimento pré-hospitalar fixo se apresenta insuficiente e deficitário".


Segundo ele, os moradores da Península do Itapagipe - a população do local é de mais de 160 mil habitantes - são obrigados a se deslocar para outras regiões em busca de atendimento de urgência e emergência. Médico, o vereador Pitangueira lembra que grandes deslocamentos representam um atraso determinante para o mau prognóstico dos quadros clínicos agudos.