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A Avenida Centenário está bonita. No entanto, o batismo de "A menina dos olhos da Prefeitura de Salvador", como também era conhecida à época em que assistia-se, ali, corrida de automóveis, como a prova Duque de Caxias, que tive a oportunidade transmitir, ao lado do saudoso Oswaldo Barreto, por uma rádio AM local, no ano de 1969, ao que parece, foi esquecido.
Não se ouvia mais alguém tratá-la com aquele entusiasmo, até o final da reforma arquitetônica empreendida pelo prefeito João Henrique Barradas Carneiro, no ano passado.
Hoje, eleitores, ou não, do filho do senador João Durval, responsável pela mais importante intervenção urbanística realizada na orla de Salvador, quando ocupava a mesma cadeira que seu filho hoje ocupa, à frente da comuna, se não a chamam pelo apelido carinhoso de outrora, concordam, pelo menos, com o que digo acima e com o fato de que os R$ 28 milhões sacados dos cofres do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, para tocar a obra, representaram um valor altíssimo para o resultado final da empreitada.
Um exemplo? Não se justifica, de forma alguma, ver-se, agora, após sua conclusão, serem feitos "remendos", com o propósito de evitar alagamentos que faziam e, ao que tudo indica, continuarão a fazer da Centenário, se o " remendo" não der certo, crescer o número de absurdos soteropolitanos.
Na sexta-feira passada, caminhando, com minha mulher, naquela avenida, sobre a plataforma de concreto que cobre o Rio dos Seixos, em direção ao Shopping Barra, no instante em que percorri a "pista" destinada ao ciclismo, a fim de atravessar a faixa de pedestres, defronte ao supermercado, no Chame-Chame, um ciclista, em velocidade digna de uma competição olímpica, passa, pela grama, tirando " um fino", em mim e em outras pessoas, e gesticula, certo que, pilotando a sua bicicleta daquele modo, estava coberto de razão. (Gilson Nogueira, jornalista)