O prefeito Capitão Azevedo reuniu-se, sexta-feira (16), com dirigentes e servidores da Emasa, manifestando sua preocupação em resolver em definitivo a questão do abastecimento de água de Itabuna. Ele considera a Empresa como viável, mas precisando de ajustes para ser mais transparente, eficiente e competitiva.

       
O encontro foi realizado na Estação do Tratamento do São Lourenço, para onde foi transferida a administração da empresa. Para o prefeito, as mudanças já foram iniciadas com a indicação da diretoria da empresa e do presidente Alfredo Melo, a quem compete adotar uma série de medidas em fase de implementação.

O governo municipal também investe em obras visando ampliar a captação, tratamento e a distribuição de água para 1.000 litros por segundo com recursos do PAC. Para o presidente da Emasa, a ênfase está na implantação de um novo modelo de gestão e que tem como base a redução dos custos de energia, que hoje são de R$ 480 mil por mês.

COELBA

Ele também anunciou estudos em conjunto com a Coelba para reativar uma pequena hidreletrica em castelo Novo e que foi desativada há quase 50 anos, o que pode viabilizar a redução dos custos de energia.

O diretor técnico da Emasa, Marcos Habib, anunciou uma série de projetos visando a melhoria dos serviços. Ele pretende reativar dois poços artesianos nos Hospitais da Santa Casa de Misericórdia, que têm um consumo muito elevado. Outra medida importante é com relação à limpeza das feiras livres, que têm um consumo de 40 mil litros de água.

       
No encontro também falaram trabalhadores da empresa como Gleidson Andrade, que considera a Emasa uma boa empresa para se trabalhar, mas que precisava de um novo modelo de gestão. Janei Vieira, que trabalha há 18 anos na empresa, defendeu a mesma proposta acrescentando que o foco deve ser direcionado para o atendimento das demandas da comunidade.

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