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"Homem Bóia" é o novo personagem nas praias de Salvador e Litoral Norte
Foto: Foto: BJá
O verão expõe uma face da pobreza de Salvador nas praias com centenas de pessoas trabalhando em "bicos" na base do se vira nos 30 para sobreviver.
São os homens e mulheres boias, chapéus, bolsas, camisas, óculos, siriguelas, bijuteirias, redes, cabides, bolas, redinhas de pegar peixes, pipas e uma série de outros modelos ganhando uma renda adicional nos finais de semana quando as praias estão lotadas.
Além desses personagens que se vestem e/ou se emolduram com esses adereços para chamar atenção dos clientes existem os vendedores de coco, latinhas e latões de cerveja, refrigerantes, picolés, sorvetes, camarões fritos, queijo coalho, baianas do acarajé, camelôs de suco, caldo de cana e água, de sanduiches naturebas e outros.
A praia é a democracia em pessoa. Espaço onde todos se misturam e se integram no lazer bom e barato do verão.
Os preços dos produtos variam enormemente. O cliente pode comprar uma rede inicialmente ofertada por R$40,00 por apenas R$20,00 e o latão da cerveja por R$2,00.
Óculos então tem uma variação de preços muito grande. Os brancos, preferidos da galera, saem a R$20,00 cada.
O verão e a praia são uma mostra perfeita do que é a cidade do Salvador com suas diferenças sociais gritantes, mas, todos vivendo pacificamente no mesmo espaço.