Até o final do governo passado um vigilante e mais três cães mantinham afastados os larápios. Informações dão conta que a empresa que fornecia os vigilantes deixou de ser paga e retirou o vigilante. Foi o bastante para que todo material possível de ser vendido como sucata, fosse levada.
Fios, tomadas, portas foram furtados. Todas as instalações estão depredadas e nenhum equipamento tem mais utilidade. O mato toma conta e o concreto do porto começa a rachar.
A mesma fonte informa que o porto torrou mais de cinco milhões em obras, sem se tornar viável ou ficar em condições de funcionamento.
Em 2005 este noticioso denunciou o abandono daquele patrimônio público e nenhuma providencia foi tomada. Pelo contrário, em vez de vir as providências, a situação ficou pior, os vândalos se aproveitaram da ausência do guarda que trabalhava numa empresa prestadora de serviços ao Estado e acabaram de levar o que ainda restava na casa de força, deixando apenas o guindaste que não deve demorar muito tempo para levarem, também.
Para o popular Reinaldo da Gráfica, que acompanhou a reportagem do Jornal A Noticia do Vale até ao Porto, os governantes precisam ter mais cuidado com a coisa pública, "isso aqui, se referindo ao porto abandonado, foi construído com dinheiro dos impostos que pagamos, com o dinheiro do povo, com o nosso suor". E disse ainda esperar que o governo tome as providências cabíveis, porque, se brincar, os desonestos vão levar o guindaste, a única peça ainda existente.
Nenhum órgão do estado quis falar sobre o assunto.