Infraero informou em boletim das 13h que dos 888 vôos programados em todo o Brasil até o horário, 336 (37,8%) registravam atraso e 26 haviam sido cancelados (2,9%). O Aeroporto Internacional de Brasília apresentava a situação mais grave: 52 (75,4%) dos 69 vôos programados estavam atrasados. Nenhum havia sido cancelado no terminal.

    Este é o segundo dia da Operação Feliz 2009, criada para evitar problemas nos principais aeroportos com o início da alta temporada de viagens no País. De acordo com o órgão, a previsão é que haja um aumento em 8% no número de passageiros nesta época do ano.

    No horário, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, tinha 57 (47,1%) dos 121 vôos programados atrasados e dois cancelamentos (1,7%). No terminal de Congonhas, na capital paulistana, 14 (15,4%) dos 91 vôos estavam atrasados e dez (11%) haviam sido cancelados.

   Por volta das 11h20, o balcão de informações da Infraero em Guarulhos informou que o movimento era intenso, mas "normal para vésperas de feriado". Os funcionários de Congonhas disseram que havia filas, principalmente em frente ao check in da empresa áerea Gol.

   O Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) registrava atraso em 54 (64,3%) dos 84 vôos programados até as 13h e nenhum cancelamento. Já o terminal Santos Dumont tinha atraso em três (10,3%) dos 29 vôos programados e quatro cancelamentos (13,8%).

   O aeroporto de São Luís (MA) tinha seis (75%) dos oito vôos programados atrasados e nenhum cancelamento. O terminal da cidades de Belém (PA) registrava atraso em 12 (54,5%) dos 22 vôos previstos e um cancelamento (4,5%).

O terminal de Manaus (AM) tinha atraso em 11 (55%) dos 20 vôos programados e nenhum cancelamento. O aeroporto da capital gaúcha registrava atraso em 14 (40%) dos 35 vôos previstos para o horário e um cancelamento (2,9%).

Infraero

O tenente brigadeiro do ar Cleonilson Nicácio Silva assumiu ontem a presidência da Infraero em substituição ao engenheiro Sergio Gaudenzi. Na véspera de um dos maiores movimentos de passageiros nos aeroportos, o ele assegurou que todos terão um final de ano tranqüilo.

"Os integrantes do sistema de aviação civil estão fazendo tudo para que o tempo do passageiro dentro do aeroporto seja o menor possível", afirmou Nicácio, que esteve à frente da Diretoria de Operações da empresa desde agosto de 2007.

O presidente do órgão lembrou que a Operação Feliz 2009 "é a conseqüência de todo trabalho realizado durante o ano". Segundo ele, o caos aéreo é página virada na história da aviação brasileira.

Para assegurar a tranqüilidade nas viagens de fim de ano, Nicácio citou medidas como o melhor dimensionamento de fluxo de passageiros, ajuste da malha aérea e compatibilização de aeroportos com a quantidade de aeronaves. "Vamos continuar o trabalho para melhorar o tratamento ao passageiro, a segurança dos aeroportos e a infra-estrutura como um todo", disse.