Ainda na sexta-feira, às 9h30min, a banda de fanfarra Leões da Bahia fará uma apresentação ao público itajuipense. A exposição fotográfica "Itajuípe em foco: sua terra, sua gente" também integra as comemorações do aniversário da cidade e será aberta às 19 horas, ao lado da Biblioteca Municipal. A iniciativa foi organizada pelo Departamento de Cultura em parceria com o Centro de Documentação e Memória Regional (Cedoc) da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
Integrando as festividades alusivas aos 56 anos do município, no sábado (13), haverá o I Encontro de Jovens Fanfarreiros de Itajuípe. O evento, que tem como tema "Juventude e Responsabilidade", acontecerá a partir das 9 horas, na Praça Regis Pacheco. E, às 19 horas de domingo (14), está prevista a apresentação do Coral da Uesc na Igreja Matriz.
O prefeito de Itajuípe, Marcos Dantas, convida toda comunidade a participar dos eventos que marcam a emancipação do município. "Para que a festa seja completa, é imprescindível a participação dos itajuipenses, que são responsáveis por construir a história da cidade", complementou.
História de Luta
Terra de Adonias Filho, um dos escritores e intelectuais mais importantes da Bahia e membro da Academia Brasileira de Letras, Itajuípe tem sua história marcada por inúmeras lutas. A busca pela emancipação do município começou em 1934, com a realização de atos em defesa da separação do distrito de Pirangi, que pertencia a Ilhéus.
Foram 18 anos de batalhas, pressões econômicas e políticas exercidas pelo município-sede contra o distrito. Até que, em 1952, estourou o movimento emancipacionista, liderado por João Deway Guimarães e tendo como secretário-geral, Humberto Oliveira Badaró. As pressões do prefeito Pedro Catalão contra a emancipação não resistiram à força da comunidade da antiga Pirangi.
E, em 12 de dezembro daquele ano, o governador Régis Pacheco determinou o reconhecimento do distrito como município.