Salvador

SEC INSTALA CURSO PROFISSIONALIZANTE DE ENSINO MÉDIO NA CIDADE BAIXA

Vide
| 04/12/2008 às 17:20
Os alunos terão aulas em nível médio de informática
Foto: Foto: Agecom
  A Bahia instalou nesta quinta-feira (04) o primeiro Centro Estadual de Educação Profissional (EP), que funcionará no Complexo Oscar Cordeiro, em São Joaquim, dando inicio a educação profissionalizante, capaz de preparar os jovens e adolescentes para o mercado de trabalho, em nível médio.
 
  A inauguração do centro ocorreu juntamente com o lançamento do Plano de Educação Profissional da Bahia, que estabelece o marco regulatório, o modelo de gestão e os recursos destinados à área.


  Segundo o secretário estadual da Educação, Adeum Sauer, o plano foi realizado após um diagnóstico das demandas em todos os territórios baianos. A partir daí foram definidos os cursos de formação profissional que atenderão a demanda e a necessidade do mercado baiano. "Essa proposta de educação tem caráter pioneiro no Brasil, com proposta educacional interligada com o desenvolvimento econômico do estado, com abordagens nas potencialidades da Bahia", enfatizou Sauer.


ENSINO PROFISSIONALIZANTE

Durante a inauguração do Centro Estadual de Educação Profissional, o governador Jaques Wagner assinou três decretos. O primeiro institui os Centros Estaduais e Territoriais como uma tipologia especifica de unidade escolar. O segundo e terceiro decretos tem como finalidade criar o Centro Estadual de Educação Profissional da Bahia e Centro Estadual de Educação Profissional da Bahia das Águas. "Estamos otimizando o ensino profissional no Estado, com objetivo de fortalecer a área profissional baiana e de facilitar a entrada dos jovens no mercado de trabalho", afirma.


OINICIO
 
As aulas começarão no ano letivo de 2009, sendo que, entre os meses de dezembro deste ano e fevereiro do próximo de 2009, haverá capacitação de professores de educação profissional.

O ensino profissionalizante oferecido pelo Governo do Estado beneficiará estudantes da rede pública estadual de educação e trabalhadores com ensino fundamental incompleto. Haverá também projetos específicos para quilombolas, indígenas, agricultores, trabalhadoras domésticas e apenados. Em todos os cursos, ações que impeçam a discriminação étnica e de gênero e que permitam a inclusão de deficientes.