Rafael Gavazza da Silva, filho do reitor da Uesc, Joaquim Bastos da Silva, foi assassinado e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, ontem. A suspeita é de que o crime esteja relacionado a uma queima de arquivo. Rafael morava há algum tempo no Rio e tinha relações com o tráfico de drogas.
Há dois meses, Rafael foi transferido, às pressas, do Rio de Janeiro para Ilhéus, após ser baleado. Ficou internado por alguns dias no Hospital São José e, também, para o São Lucas, em Itabuna. Depois de recuperado, retornou para o sudeste
ACERTO DE CONTAS
A polícia civil fluminense acredita que a morte de Rafael Gavazza da Silva, filho do reitor Joaquim Bastos, esteja relacionada a um acerto de contas com o tráfico de drogas. O filho do reitor da Uesc foi executado numa praça do município de Campos (RJ), ontem.
Rafael estava conversando com um amigo, Rodrigo Azevedo Cruz, ao lado de um Fiat Stilo preto, placa LOM 0053 (ES), estacionado na praça do Liceu, rua Gil de Góis.
Segundo informações da Polícia Militar e do jornal Folha da Manhã, Rodrigo estava sentado no capô do veículo e Rafael, ao lado, no chão. Dois homens se aproximaram numa moto Honda Titan, e executaram a dupla.
O primeiro disparo atingiu a nuca de Rodrigo, que teve morte instantânea, outros três tiros atingiram o abdômen. Outro disparo atingiu a perna esquerda.
Ainda segundo a polícia, Rafael tentou fugir, conseguindo correr por dez metros, mas foi atingido pelas costas por cinco tiros.
Em junho, Rafael sofreu tentativa de homicídio. Ele estava em Lagoa de Cima, quando traficantes dispararam dois tiros de escopeta, estraçalhando uma das mãos do filho do reitor.
Rafael foi encaminhado às pressas para Ilhéus, numa UTI aérea. Internado no Hospital São José, precisou ser transferido para Itabuna. Depois de recuperado, retornou para o município fluminense. Na tentativa de homicídio, em junho, Rafael estava acompanhado por Rodrigo