Antes do encontro, por volta das 9h20, cerca de 100 pessoas que trabalham nas barracas fizeram um protesto em frente à sede da prefeitura, na Praça Thomé de Souza. Com cartazes, promoveram um apitaço, que só parou depois do meio-dia, após o término da reunião que teve a presença do procurador-geral do município, Pedro Guerra, além de membros da Sucom, Sesp e Limpurb.
A manifestação teve a intenção de pedir ajuda ao prefeito João Henrique (PMDB). Na sexta-feira da semana passada, oito barracas no Imbuí receberam notificação da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom), com prazo de dois dias úteis para desativação e demolição das estruturas. A retirada foi autorizada em agosto pelo Tribunal de Justiça (TJ), que acatou pedido do Ministério Público para remover os bares que foram construídos em cima de uma adutora da Embasa e põem em risco a vida de quem freqüenta o local.
Prazos - Como termina nesta terça-feira, 11, o prazo dado pela Sucom e as barracas continuam no mesmo lugar, a Procuradoria Geral do Município irá encaminhar o descumprimento da notificação para o TJ. De acordo com o procurador Pedro Guerra, o uso de força policial pode ser utilizado para cumprir a ordem.