Ainda não se sabe ao certo porque a crise não foi exposta antes das eleições, mas conforme os últimos acontecimentos na área de saúde em Teixeira de Freitas, os profissionais da área relatam que os problemas são diários e visíveis. A última notícia que veio à tona, foi o atraso de salários dos médicos contratados pelo município e demais setores geridos pela Secretaria Municipal de Saúde. Alguns desses profissionais já anunciaram uma paralisação, que não tem data para terminar.
O prefeito de Teixeira de Freitas, Aparecido Staut (PSDB), que foi reeleito no último dia 5 de outubro, enviou nesta quinta-feira (15) um Projeto de Lei para a Câmara de Vereadores, pedindo alterações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o que seria uma forma de conseguir recursos para pagamentos pendentes, incluindo salários de três meses aos médicos e até seis meses a fornecedores.
Estes atrasos ainda não foram admitidos pala administração municipal, mas os médicos já suspenderam os atendimentos ambulatoriais, e estão fazendo plantões para casos de urgência e emergência.
O presidente da Câmara Municipal de Teixeira de Freitas, vereador Caio Checon, acaba de explicar que integrantes do governo municipal estariam tentando, colocar a culpa nos vereadores pelos problemas vividos pelo executivo. Checon alertou que o Projeto de Lei só chegou na câmara nesta quinta-feira (15) e será apreciado dentro do prazo regimental, que pode chegar a 45 dias.
Está sendo aguardada uma entrevista coletiva do prefeito Aparecido Staut, onde ele deve explicar os motivos que levaram a esta crise instalada dentro da Secretaria Municipal de Saúde de Teixeira de Freitas. A gestão do setor de saúde no município de Teixeira de Freitas é plena, portanto, a prefeitura municipal tem gerência total sobre os recursos recebidos mensalmente.
Não está descartada a possibildade do Ministério da Saúde pedir explicações ou até mesmo enviar uma auditoria ao município de Teixeira de Freitas.
Por Ronildo Brito |