Os novos letreiros, segundo Dória, deverão associar a palavra Táxi à condição de livre ou ocupado. Ele defende a necessidade da substituição do aparelho que classifica como obsoleto, com o objetivo de adequar o sistema de transporte à nova tecnologia digital, já utilizada em outros equipamentos e setores.
"A comodidade, a objetividade e a estética são importantes elementos na comunicação comercial. Através de observações dos usuários e condutores de táxi, percebe-se a dificuldade em saber se um táxi está ocupado ou não ou, ainda, se está temporariamente desativado. Além disso, chama a atenção a dimensão do atual objeto e a iluminação do mesmo, que fica instalado sobre o teto do veículo. Em muitos casos ele simplesmente não existe ou fica apagado, o que torna difícil sua percepção, principalmente à noite", justifica Jairo Dória.
DIGITAL
O vereador ressalta o fato da placa colocada sobre o veículo ser a identificação do serviço de táxi, junto com a pintura diferenciada. E a clareza da comunicação, observa, é fundamental para a qualidade do serviço prestado à sociedade. Pastor Jairo Dória enumera, ainda, outros inconvenientes do atual sistema: pela ineficiente aderência, muitos veículos perdem a placa em pistas de maior velocidade; em dias chuvosos, a visibilidade do aparelho comunicador torna-se ainda mais ineficiente; a falta de visibilidade em relação à ocupação ou não do veículo muitas vezes faz com que o usuário solicite a parada em cima da hora, acarretando freadas bruscas que podem provocar acidentes.
Entre os benefícios dos aparelhos à base de LEDs, do modelo simples, o vereador aponta o custo/beneficio; a resistência e impermeabilidade; a visão à distância, tanto em dias chuvosos como em dias ensolarados; boa estética, precisão e comodidade. Jairo Dória lembra que Salvador é uma cidade vocacionada à atividade turística, com alternância de períodos de alta e baixa estação, com reflexo em determinados setores da atividade econômica, inclusive o sistema de transporte por táxis.
"Esse é um aparelho alimentado eletricamente com uma tensão de 12 volts, corrente comum utilizada pelo veiculo, acoplada a um redutor de tensão que, por sua vez, libera a tensão adequada ao circuito eletrônico. Pode ser acionado pelo condutor, facilitando a comunicação entre usuário e condutor", explica o autor da Indicação.
Dória lembra que a regulamentação do serviço de táxis e transportes especiais do Município de Salvador é feita pela prefeitura, desde a instituição do SETAX. A exploração do serviço depende da prévia autorização da Superintendência de Transporte Público - STP, unidade vinculada à Secretaria de Município de Transportes Urbanos.