A história que mantém vivos os laços entre Irmã Dulce e o povo de Sergipe não se resumem à passagem da freira pelo Convento do Carmo. É freqüente, no Hospital Santo Antônio, da OSID, em Salvador, a presença de sergipanos em busca de atendimento médico, bem como de peregrinos que visitam a Instituição, especialmente o Memorial e o túmulo onde está o corpo de Irmã Dulce, que morreu dia 13 de março de 1992.
As comemorações serão marcadas, também, por orações para que seja apressado seu processo de beatificação iniciado no ano 2000, - quando foi distinguida pelo papa João Paulo II com o título de Serva de Deus - e que desde junho de 2001 tramita na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano. Enquanto espera o reconhecimento pela Igreja Católica, com a beatificação de Irmã Dulce, o povo já a considera santa e lembra de suas virtudes e dedicação aos mais necessitados, ao longo de 58 anos de vida religiosa, sempre operando transformações gigantescas e imprimindo marcas indissolúveis à maneira de se fazer caridade.
"Independente do título de beata, que esperamos seja concedido o mais breve possível, Irmã Dulce já tem o reconhecimento daqueles a quem nunca fechou as portas e por quem operou, na simplicidade dos pequenos gestos e na grandiosidade de feitos memoráveis, verdadeiros milagres em nome de Deus. Por isso, as homenagens pelos 75 anos de vida religiosa de Irmã Dulce serão muitas e inesquecíveis", observa Maria Rita Pontes.
Programação em
São Cristóvão (dia 16 de agosto)
15h - Colocação do painel no claustro do Convento do Carmo
15h30 - Assinatura de convênio para a Sala de Memória de Irmã Dulce
16h - Descerramento de placa na gruta N. S. de Lourdes
16h15 - Reza do terço
17h - Missa em Ação de Graças na Igreja do Carmo