"Essas operações conjuntas de repressão ao tráfico de drogas dentro e fora dos complexos prisionais serão constantes", explicou o secretário da Segurança Pública, César Nunes. Ele ressaltou a importância da parceria com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, que requereu mandado de busca e apreensão nas 470 celas da PLB.
BIG BANG
Nunes acrescentou que esta ação começou a ser planejada desde o término da Operação Big Bang, realizada em junho, e que encontrou R$280 mil e armas na cela do traficante Genílson Lino da Silva, conhecido como "Perna", transferido depois para o Penitenciária Federal de Catanduva, no Paraná.
O chefe do Ministério Público, procurador-geral de Justiça Lidivaldo Brito, explicou que os promotores Paulo Gomes Júnior e Ana Rita Cerqueira Nascimento foram orientados para unir esforços com os órgãos envolvidos e acelerar os detalhes jurídicos necessários para execução dessas operações. "Temos a consciência de que se trata de uma área sensível e carente de atuações constantes", disse.
A secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Marília Muricy, informou que os esforços serão redobrados para executar ações de interesse da sociedade. Lembrou que o risco cotidiano da entrada de objetos ilícitos em presídios onde são concedidas visitas dos familiares é grande, mas que a fiscalização será sempre rigorosa.
Foram utilizados 215 policiais militares, comandados pelo comandante do Policiamento Especializado, coronel Zeliomar Almeida Volta, na revista dos cinco pavilhões que abrigam 1.545 detentos. "Fomos recebidos de forma pacífica pelos presos e as vistorias de rotina serão intensificadas", anunciou