O Sistema S reúne entidades como o Serviço Nacional da Indústria (Senai) e Serviço Nacional do Comércio (Senac).
Ao apresentar na quinta-feira, 27, o projeto à imprensa, para dar início a sua discussão na sociedade, o ministro da Educação, Fernando Haddad, apontou problemas na legislação que criou o sistema há cerca de 60 anos, como a inexistência de critérios para o atendimento, a falta de gratuidade, a elitização do público alvo e a concentração de cursos de curta duração, que têm menos impacto na vida do trabalhador, além da falta de transparência na destinação dos recursos.
Segundo Haddad, a reforma no Sstema S visa corrigir essas distorções, no momento em que o país precisa atender jovens do ensino médio público que não chegam ao ensino superior e as pessoas que precisam ser reinseridas no mercado de trabalho. "A regra de repartição [de recursos] entre os departamentos regionais passa a ser feita de maneira que favoreça a oferta de vagas gratuitas para os jovens que não podem pagar por uma formação profissional e para os beneficiários do seguro-desemprego, que é obrigação da sociedade formar para que possam se reinserir no mundo do trabalho."
Haddad disse que o objetivo é valer-se de tudo o que o Sistema S já foi capaz de oferecer ao país e focá-lo nas camadas sociais que dependem dele para se promover e se emancipar como trabalhadores e como cidadãos