Os shows são iguais de uma cidade para a outra
Tasso Franco , da redação em Salvador |
25/06/2025 às 18:58
Seriam necessários 1.500.000 litros amendoins cozidos para pagar shows de Safadão
Foto: BJÁ
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. Os festejos juninos ainda em andamento em eventos para São Pedro com imensos shows de artistas alheios as traduções sertanejadas sepultaram em parte as tradições desse momento da cultura popular com o fim do São João caseiro com fogueira na frente das residências, drinks de licores, balinhas de jenipapo, queima de fogos e os "banquetes" a base de milho com cuscuz, bolos de milho, aipim e outros. O que predominou foram os shows e, nós, do BJÁ colocamos que não houve São João e sim ShowsJoão.
2. A cultura se move todo mundo sabe disso. O Carnaval de Salvador sente esse drama com a camarotização e os festejos juninos seguem nesse caminho da camarotização e shows com artistas recebendo cachês milionários das Prefeituras, do Governo do Estado e do Governo Federal. As autoridades acham isso bom porque a população comparece em massa e imaginam que isso rende popularidade e votos no futuro. É possível, mas não é seguro.
3. Os números divulgados pelos governos municipais e estadual são superlativos. Diz-se que a Bahia recebeu 2 milhões de turistas. É improvável porque o São João é uma manifestação da cultura popular entre os baianos. Isto é, um turismo doméstico. Famílias que moram em Salvador e que são de Jequié vão para Jequié; de Serrinha, vão para Serrinha. E assim por diante. Propagou-se com certo alarde que a rede hoteleira de Mucugê estava lotada. Ora, Mucugê não tem sequer um hotel de médio porte. Portanto, lotar as pousadas de Mucugê não representa grande coisa.
4. Vamos aguardar os números da ABIH sobre o desempenho da hotelaria em Salvador. Esses valem porque são oficiais e registrados nas recepções dos hotéis. No mês passado da semana santa divulgou-se que a Bahia era o destino preferido do Nordeste. Quando saiu o relatório da ABIH em maio a rede hoteleira os números apontaram uma ocupação em torno de 64%.
5. Os números dos públicos em shows cada prefeitura coloca o que imagina ser e os prefeitos chutam para o alto: 100 mil, 150 mil e por ai vai. Um estádio de futebol tecnicamente falando num gramado de 90x60 fora o palco pega no máximo 20 mil pessoas considerando 4 pessoas em pé por metros quadrado. Tem praças em determinadas cidades menores que um estádio e divulga-se que recebeu 100 mil pessoa. Isso é impossível salvo se empilhar umas nas cabeças das outras.
6. O certo é que o modelo showszões tem dado grande público em todas as cidades. Mas como o São João se espalhou em quase os municipios o turismo intermunicipal diminuiu. Quem era de Barrocas, por exemplo, vinha para Serrinha. Mas, neste 2025, Barrocas também shows e as pessoas não saíram de lá pra vir a Serrinha. Adiante está Araci que também teve shows e mais adiante o Jorrinho também com shows. São localidades que distam de uma para outra menos de 30 km. Casos também de Quijingue e Euclides da Cunha próximas ambas com shows.
7. Em relação a movimentação econômica isso é real, mas não cobre custos dos shows. Já comentamos aqui que um show de Wesley Safadão custou R$1.100.000,00 o equivalente a 110 mil litros de amendoim cozido. Estima-se pelo Portal de Transparência do MP que esse artista faturou R$15 milhões no São João da Bahia o que equivaleria a 1.500.000 litros de amendoins cozidos. Veja como é irreal a economia junina. Ela existe, evidente, mas a dimensão em relação ao que se gasta é inexpressiva.
8. O ShowJoão da Bahia virou uma terra de japonês. Todo mundo é japonês e não há mais um local de destaque como já foram Senhor do Bonfim e São José (Feira). Os shows são muito parecidos e os artistas saem de uma cidade e vão para outra alguns deles fazendo 4 a 5 shows por noite. Como diria Durval Lelis é a dança da manivela.
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9. 7. Em um movimento histórico pela consolidação de um projeto político nacional sólido, plural e com maior representatividade no Congresso Nacional, os partidos Solidariedade e PRD (Partido da Renovação Democrática) oficializaram nesta quarta-feira, 25 de junho, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, a formação da nova Federação Partidária.
10. A iniciativa representa uma nova fase para ambas as siglas, que passam a atuar de forma unificada em todo o território nacional, respeitando suas identidades, mas unindo forças em prol de pautas comuns voltadas à justiça social, geração de empregos, valorização dos trabalhadores e desenvolvimento sustentável do Brasil.
11. A cerimônia contou com a presença de diversas lideranças nacionais, estaduais e municipais, incluindo o presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, e o presidente nacional do PRD, Ovasco Resende. Representando a Bahia, estiveram presentes o presidente estadual do Solidariedade e deputado Luciano Araujo, o deputado Pancadinha, além de outros parlamentares, prefeitos, vereadores e representantes da sociedade civil.
12. “A formalização da Federação é um passo importante para fortalecer ainda mais nosso projeto político e ampliar a voz de quem defende o trabalhador, o desenvolvimento dos municípios e um Brasil mais justo”, declarou Luciano Araujo.
13. A nova Federação será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em conformidade com a legislação vigente, e atuará com unidade nas próximas eleições, reforçando o compromisso com um Brasil mais igualitário e democrático.
14. Nesta quinta-feira, 26 de junho, a Havan comemora 39 anos de uma história marcada por inovação, coragem e crescimento contínuo. O que começou com uma pequena loja de 45 m², em Brusque (SC), em 1986, tornou-se uma das maiores redes varejistas do Brasil, com mais de 180 megalojas espalhadas pelo país, um centro de distribuição de alta tecnologia e uma marca reconhecida nacionalmente.
15. Ao longo dessas quase quatro décadas, a Havan transformou o modo como o varejo é feito no Brasil. Sempre apostando na experiência do cliente, com megalojas e um mix com mais de 350 mil produtos, a empresa superou inúmeros desafios.
16. “São 39 anos de muito trabalho, erros, acertos, aprendizados e vitórias. A Havan é o reflexo da nossa paixão pelo que fazemos. Nosso crescimento foi possível porque acreditamos no Brasil, investimos em pessoas e pensamos sempre em nossos clientes. Mas não paramos por aqui: temos um futuro inteiro pela frente e muitos sonhos para realizar”, afirma o empresário Luciano Hang, dono da Havan.
17. O aniversário de 39 anos também marca o início de um novo ciclo para a Havan. A empresa prevê a abertura de novas lojas ainda em 2025, fechando o ano com 190 filiais e um faturamento de R$ 18 bilhões. Para 2026, os planos são ainda mais audaciosos, quando a varejista pretende chegar a 200 megalojas, estar presente em todos os estados do Brasil e gerar 25 mil empregos diretos.
18. O gerente de Novos Negócios, Lucas Hang, destaca que a Havan continuará crescendo com os pés no chão e os olhos no futuro, com responsabilidade, inovação e paixão pelo varejo. “Temos planos ousados para os próximos anos, porque acreditamos no Brasil e, mais do que isso, queremos sempre mais oferecer uma experiência única aos nossos clientes”.
19. Para celebrar os 39 anos em grande estilo, a Havan preparou uma festa VIP durante todo o mês de junho, com direito a palco, luzes, DJ, tapete azul e uma lista de ofertas especiais. O Véio da Havan, como é carinhosamente conhecido Luciano Hang, é um dos protagonistas dessa festa ao lado de convidados inusitados, como Sheila Mello, Cela, Sérgio Mallandro, Liminha e Latino.
20. “O aniversário da Havan é mais do que uma data. É o reconhecimento de tudo o que construímos até aqui e a celebração de um futuro que ainda estamos escrevendo. Que venham os próximos anos com ainda mais energia e alegria”, finaliza Luciano.