Política

PRESIDENTE DA CMS ACEITA MEDIAR NEGOCIÇÃO GREVE PROFESSORES MUNICIPAIS

A última proposta da gestão, de 6,27%, segundo o presidente da entidade, Rui Oliveira, "foi rejeitada pela categoria porque não chega nem perto do piso".
Da Redação , Salvador | 13/05/2025 às 20:37
Bancada da Oposição com diretores da APLB e Carlos Muniz
Foto: Joe Macedo

Acompanhados por vereadores de oposição na Câmara Municipal, dirigente da APLB/Sindicato entregaram ao presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), na tarde desta terça-feira (13), um documento solicitando a intermediação entre a categoria, em greve desde o dia 9 de maio, e a prefeitura. O chefe do Legislativo aceitou a missão e ficou de agendar um encontro para discutir a pauta, que tem como ponto central o cumprimento do piso salarial nacional do magistério, defasado desde 2019.

A última proposta da gestão, de 6,27%, segundo o presidente da entidade, Rui Oliveira, "foi rejeitada pela categoria porque não chega nem perto do piso". A líder da bancada da oposição, vereadora Aladilce Souza (PCdoB), argumentou que os trabalhadores da educação precisam ser recebidos pelo prefeito para abrir um canal digno de negociação. "O cumprimento do piso salarial é uma exigência do movimento nacional", frisou.

Participaram do ato de entrega do documento, também, os vereadores Hamilton Assis (PSOL), professor da rede municipal, Marta Rodrigues (PT), Sílvio Humberto (PSB) e Eliete Paraguassu (PSOL). No final, todos compareceram ao ato em frente à prefeitura, onde Aladilce, diante de centenas de trabalhadores municipais da Educação, deixou claro o apoio da bancada à campanha, iniciada em fevereiro, pelo respeito à Lei do Piso.